"Se queres um amigo, cativa-me" (Exupéry)
Cativar e cativar-se = criar laços de amor profundo com alguém e gostar de si mesmo, valorizando e valorizando os outros, é sem dúvida "coisa muito esquecida", como lembrou com tanto acerto a Raposa ao Pequeno Príncipe.
Cativar e cativar-se = criar laços de amor profundo com alguém e gostar de si mesmo, valorizando e valorizando os outros, é sem dúvida "coisa muito esquecida", como lembrou com tanto acerto a Raposa ao Pequeno Príncipe.
"Coisa muito esquecida" nessa "terra de granito", nesse mundo
conturbado
massificado
robotizado
teleguiado
poluído,
manipulad pelo interesse de grupos de poder, onde não mais se tem nome nem vez, apenas se é número: mais alguém na multidão: onde se corre e se luta para sobreviver, na incerteza do pão e na certeza do salário baixo; num mundo assim: quem ainda tem tempo para as coisas do coração?
No entanto, É QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA, questão de vida ou de morte psicológicas e espirituais, parar e refletir sobre o problema.
O "páo-de-cada-dia", os "negócios", os "assuntos inter-e-multinacionais" sãocomo muito mais importantes para a maioria.
Amor verdadeiro, ainda existe? Partilha de vida, gratuita, desinteressada, onde encontrá-la?
Aí está amigo!
Como fugir da máquina?
Como manter sua personalidade, seu senso crítico, quando "de cima" querem nivelar tudo?
Fugir da massificação, da neurose coletiva, da alienação crescente, será possível através de uma profunda convivência humana, de coração a coração, com alguém que nos cativou e que se deixou cativar.
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-Que quer dizer cativar?...É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços". (EXUPÉRY)
Há sempre uma desculpa prontinha para esquivar-se. Há sempre um “outro compromisso”, e não aquele que o próximo-mais-próximo estaria agora precisando de mim.
Estamos na era atômica, da cibernética e do jato. Não podemos perder tempo com as coisas insignificantes, como por exemplo: sentar pra dialogar, para auscultar um coração sofredor ou dizer uma palavra de conforto. Para isso existem os psiquiatras, são pagos para isso.
Nós, nós somos os homens do “relógio eletrônico” e todos os minutos valem dinheiro.
Como enquadrar a “paciência” e o “tempo que se deve perder” de que fala a raposa de o Pequeno Príncipe, com a mentalidade vigente e a roda-viva em que nos vemos jogados diariamente, lutando para manter uma estrutura que nos escraviza e esmaga?
Tempo para “cativar alguém!”...
Parece até brincadeira de mau gosto falar disso a um homem de negócios, a um executivo, a um jovem que luta por um vestibular, à mãe que, além de professora-aluna-de-ioga-presidente da Associação Feminina-Integrante-de-um-clube-de-serviço... ao homem anônimo que mora no bairro ou na favela e chega em casa, cansado, suado, e com fome...
Todos, porém, igualmente precisados de AMOR.
E TODOS parecem fugindo de si.
Afogando-se em coisas e coisas.
Alienando-se.
Despersonalizando-se.
E quem tem tempo para parar?
Para “criar laços” de amizade, de ternura, de diálogo, começando em seu próprio lar?
Quem?...
Você?!
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Há sempre uma desculpa prontinha para esquivar-se. Há sempre um “outro compromisso”, e não aquele que o próximo-mais-próximo estaria agora precisando de mim.
Estamos na era atômica, da cibernética e do jato. Não podemos perder tempo com as coisas insignificantes, como por exemplo: sentar pra dialogar, para auscultar um coração sofredor ou dizer uma palavra de conforto. Para isso existem os psiquiatras, são pagos para isso.
Nós, nós somos os homens do “relógio eletrônico” e todos os minutos valem dinheiro.
Como enquadrar a “paciência” e o “tempo que se deve perder” de que fala a raposa de o Pequeno Príncipe, com a mentalidade vigente e a roda-viva em que nos vemos jogados diariamente, lutando para manter uma estrutura que nos escraviza e esmaga?
Tempo para “cativar alguém!”...
Parece até brincadeira de mau gosto falar disso a um homem de negócios, a um executivo, a um jovem que luta por um vestibular, à mãe que, além de professora-aluna-de-ioga-presidente da Associação Feminina-Integrante-de-um-clube-de-serviço... ao homem anônimo que mora no bairro ou na favela e chega em casa, cansado, suado, e com fome...
Todos, porém, igualmente precisados de AMOR.
E TODOS parecem fugindo de si.
Afogando-se em coisas e coisas.
Alienando-se.
Despersonalizando-se.
E quem tem tempo para parar?
Para “criar laços” de amizade, de ternura, de diálogo, começando em seu próprio lar?
Quem?...
Você?!
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Sem mais... Os laços afetivos de amor, na amizae, na família... Não importa como, importa EXISTIR.
AMIGOS, FAMÍLIA, PESSOAS... AMO MUITO VOCÊS E OS RESPEITO E ADMIRO. SEMPRE.
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