Pular para o conteúdo principal

“O conhecimento como compreensão do mundo e como fundamentação da ação”

Atentem para a evolução conforme a amplitude dos conhecimentos.
Como era um relatório. De início comecei colocando dados das aulas, com tom pessoal. Até que começaram a ser produzidos textos com os temas abordados em sala de aula.

Segue o relatório:


A aula teve início com explanações e observações da última aula. Onde falamos que o estado da arte é o conjunto de fundamentos. Pois se trata do levantamento sobre o estudo de determinada área ou tema. Onde se pesquisa sobre o tema, verificando fatos que sejam coerentes e relevantes para a pesquisa.
                E o que da base ao pensamento são os argumentos, que por fim, formam a síntese. Então pensando sobre determinado assunto, vamos observar mais e melhor. E estaremos mais atentos para evitar equívocos pois o argumento é subjetivo.
                Nos foi apresentado também o “self” que seria como o nosso “personagem coletivo”.  Eu vou para um grupo e atuo, muitas vezes, como eles também atuam e quando me dirijo a um outro grupo, altero esse personagem. Pode ser com pequenas modificações, como um ar mais sério por exemplo. Quando estou num grupo eu tenho que conhecer os seus valores, como eles atuam.

                Dentro do texto: “O conhecimento como compreensão do mundo e como fundamentação da ação”, vimos que o mundo e ação geram conhecimentos. Que o mundo é o que me cerca, é a parte na qual estou inserido, é o maior, o amplo. E a ação é aquilo que me cerca no cotidiano, rotineiramente, como trabalho, estudos, família. Então na medida em que vou agindo, vou observando. Então existe um pretexto, texto e um contexto, que é o mundo.
                O conhecimento conduz a ação e se incorpora no mundo. Pois conhecendo você se sente capaz de penetrar em determinado “ambiente” sem melindres. Seria como você pegar uma turma e conhece o seu histórico porque acompanhava, observava.
                O conhecimento fundamenta a ação e contextualiza o mundo. O conhecimento gera, forma a ação que se expõe. Não existe ação sem conhecimento. Se a ação é intencional, objetiva, direcionada, ela precisa ter um conhecimento. E o fazer exige um saber e porque não muitos saberes?! E quais saberes estão envolvidos nestes fazeres.
                Agir – entendendo é fazer sabendo mas sem conhecer de fato as conseqüências.
                Entender – agindo é quando estou sabendo, porque eu sei e então eu faço, porque eu estudei para isso e por isso faço. E assim o entendimento gera a ação.
                E dentro da pesquisa é necessário e de suma importância que eu entenda, conheça o meu objeto para trabalhar melhor.
                A ação gera conseqüências, positivas ou negativas, por isso a importância do comprometimento. Em uma pesquisa eu nunca falo nomes, usamos códigos, deixamos icógnitas com relação ao objeto. Para não expor a si, aos outros e não comprometer o futuro. Na pesquisa eu tenho que ter cuidado em preservar o objeto.

                Podemos usar o conhecimento como forma de conhecer e desmembrar o mundo. Quais conseqüências tem o meu agir. E finalizamos que não existe conhecimento sem estabelecer relações. Se eu tenho interesse num livro, por exemplo, eu leio, observo os fatos, estabeleço relação com a história e seus personagens. Quando conheço determinado grupo observo suas ações, comportamentos. Estabeleço contato, construo também uma relação.

Comentários

Marcelo disse…
Muito bom o post!

Ansioso pelo próximo.

Abraço e parabéns por estar se desenvolvendo bem nas suas aulas de pesquisa!

;)
Muito legal o texto.
Abçs.

Postagens mais visitadas deste blog

A Movimentação e a Educação - Será que acompanhamos? Manipulados ou Manipuladores?

                Ha algum tempo atrás, a educação e a escola não eram valorizadas - como ainda é. A educação era tida como exclusão, negação, uma situação que não era real. Pois o conhecimento promove a autonomia, que não era admissível que tivesse nas escolas, que tinha como papel apenas o repasse de informações.                 Ainda bem que os tempos são outros, há sim exclusão mais também há aqueles que façam valer o seu conhecimento e fazem a coisa acontecer. Mas também vemos ainda muitos profissionais da educação atuando como repassadores de informações e alunos passivos, apenas receptores. É preciso ampliar os espaços onde se discutem os conhecimentos, como as escolas por exemplo. É preciso parar para analisar as informações que recebemos do mundo para saber o que vamos fazer com elas.              ...

Vicentinos

Ontem reunidos com os vicentinos foi maravilhoso! Só de estar com pessoas queridas já foi tudo de bom. Assistimos o filme "Minha Vida Na Outra Vida". Eu já tinha assistido, a Livia e a Re também já. Mas foi incrível. Porque a cada vez que você assiste você sente algo novo, diferente. E eu chorei copos rs... Porque nós nos perdemos na nossa rotina, no dia-a-dia que não nos permitimos parar pra analisar as coisas belas da vida, nas oportunidades que o pai nos dá de voltar e acertas. As oportunidades são MUITAS e das mais variadas formas. Mas nos falta sensibilidade para tal. O dia que nos conhecermos de verdade, saberemos ouvir, saberemos sentir e notar as nuances que o criador nos mostra. Deus, pai querido, Jesus irmão, Maria nossa mãe, obrigado por amparar a todos nós! Que tenhamos sempre força, fé, coragem e muito amor em nossos corações. Obrigado por encontrar pessoas tão especiais e importantes, digo, obrigado pela oportunidade do REencontro. Obrigado pelos amigos e pela ...

Será que ainda existe o amor?

Desde que me conheço como gente, ouço falar em traição, em poligamia. E hoje me pergunto: porque as pessoas traem? Será realmente necessária a traição? Devo um dia trair a quem amo? A cada dia que se passa, parece que o fato se tornou normal. Vemos as pessoas falando claramente, abertamente que se tiver vontade vai trair mesmo. E lembrando que muitos casos ficam escondidos, abafados. quantos casais não traem e o conjuge nem fica sabendo? Casamentos de anos se desmanchando por causa de traição?! Conhecemos casos diversos, através dos amigos, dos vizinhos, das novelas e filmes. E parece que está virando moda essa onda de traição. Se algo não está legal no relacionamento, nada melhor do que a boa e velha "D.R.". É hora de discutir a relação e colocar ao parceiro o que não está legal, o que precisa mudar e de repente melhorar. Quem nunca fez isso? Acredito que se realmente existe amor entre os dois, não existe traição. Não tem essa necessidade. A melhor solução, por mais...